Já li algumas críticas e matérias sobre o assunto, então não repetirei a indignação, falarei sobre o lado mal do ser humano...
Quando eu tinha meus 18 anos, tinha um astra 2.0. Eu me achava o maximo. Tinha umas vadiazinhas que moravam em uma rua proxima da minha que viviam dando em cima do traste do meu namorado da época. Eu cortava caminho pela rua que elas moravam e sempre passava dando uns cavalinhos de pau, derrapando, apavorando mesmo. Saia rindo do desespero alheio em não ser atropelada.
Um dia, por mérito do irmão do traste, fiquei sabendo que o traste estava lá com as vadias. Mas não tive dúvidas, fui a uns 110 por hora, freei com tudo, e de proposito, tasquei o retrovisor em uma das meninas, que deu uma pirueta caindo longe no chão. Ela não se machucou mas a minha intenção era que ela perdesse um braço.
Sim amigo leitor, eu estava doente. Eu fui uma pessoa muito cega, deprimida e esclerosada. Hoje sou só um pouco hehe. Mas assim como um relacionamento doente, uma paixão pode ser doente quando é exagerada, como por um time, por exemplo. Tudo que é DEMAIS faz mal, já diz o ditado. E DEMENOS também. Falta amor ao próximo, as pessoas são muito individualistas. Amam só a si mesmas, ou nem a si mesmas, amam o que representam, são o exibicionismo puro. Quando estão com os amigos, querem mostrar o quanto são FODAS.
Todo mundo tem um lado mal. Mas o atropelamento do João Henrique Mendes Xavier Vianna, o atleticano que foi atropelado, deve nos servir de exemplo para que nosso lado bom seja o mais perceptível possível. Esse lado nos torna pessoas mais sãs, mais felizes, mais humanas.
Um comentário:
Acho que até o ato de julgar algo sem saber realmente em qual circustâncias os envolvidos estão é um ato de maldade... Deixar se influenciar por reportagens mal fudamentadas é burrice....
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