sexta-feira, 30 de maio de 2008

Filhos consumistas, sociedade falida



Não querendo incentivar o consumismo entre as crianças, um projeto do Instituto Alana reclamou do comercial da garagem da Polly na televisão e na Internet. Pois bem: todo comercial incentiva o consumismo, se não não teria razão de fazê-lo.

A lei do verbo direto que proíbe o “compre”, “peça”, “tenha”, “seja” eu concordo. Mas esse me deu vontade de quebrar a cara desses caras. Primeiro que cada pai é, e deve ser, responsável por seus filhos, sua educação, o quanto consumista, arrogante, ou relax seu filho venha a ser principalmente na vida adulta.

O que essa propaganda instiga que as outras não? Ta certo que o brinquedo vem com um único carrro e ali mostra a coleção toda. Mas essa especulação agora não seria desespero da concorrência? É por que a Mattel sacou que não existe brinquedo de menino e menina? Que crianças brincam de serem adultos e mulher dirige por isso brinca de carrinho e homem pode ser bom pai por isso brinca com boneca? Toda criança, consumista ou não, sonha na vida adulta poder ter um carro, poder andar de avião. Isso não é incentivar ser consumista.

De acordo com o instituto, a propaganda fere a constituição do país porque “ a publicidade dirigida ao público infantil é proibida, mesmo que na prática ainda sejam encontrados diversos anúncios voltados para esse público". Além disso, ainda segundo a peça jurídica, o comercial e o site descumprem o Código Brasileiro do Auto-Regulamentação Publicitária, do Conar.

Se cada pai e mãe desse mundo estiver presente, realmente presente na vida de seu filho, não há site pornográfico, má influência na escola ou propaganda consumista que vá transformar um filho em um perturbado maníaco depressivo psicótico, sociopata, eterno aborrecente.

Um comentário:

Anônimo disse...

Palu

Achei seu comentario perfeito. É exatamente assim que deve ser.
Parabens por sua matéria. Parabens tambem por outras. Tenho lido quase todas e tenho achado muito inteligentes.
MAira